O dia estava ensolarado e o céu azul quando a ESPM Tech, em São Paulo, recebeu os últimos convidados para um acontecimento repleto de esperança na juventude brasileira e no poder da coletividade. O Coletivo Aprendiz, empresa social do CIEDS e portfolio NESsT, foi oficialmente lançado na maior cidade da América Latina no Dia do Orgulho LGBTQIA+, 28 de junho.
Foto: Flavio Oliveira
O Coletivo Aprendiz prepara jovens de comunidades de baixa renda para oportunidades qualificadas no mercado de trabalho. Os jovens participam de programas de educação e desenvolvimento humano voltados à inclusão produtiva e social, e são encaminhados a empresas que abraçam o compromisso de garantir espaços de trabalho mais diversos, inclusivos, justos e plurais.
A diretora-executiva da NESsT Brasil, Renata Truzzi, foi uma das convidadas de honra da mesa de abertura do evento de lançamento ao lado de Márcia Couto, coordenadora de implementação de projetos em educação da Fundação Roberto Marinho, e de Fabio Muller, diretor-executivo do CIEDS. Ela destacou o investimento da NESsT em organizações da sociedade civil como o CIEDS, que tem 24 anos de experiência em projetos de desenvolvimento social de juventudes e que são referências em modelos na construção de projetos de vida e de empregabilidade para jovens.
Foto: Flavio Oliveira
“Estamos juntos com o Coletivo e o CIEDS há cinco anos, em nosso programa de incubação voltado a emprego e renda dignos. Para nós é uma honra saber que fazemos parte desse marco de expansão para São Paulo”, afirmou.
O evento contou ainda com a participação de diversos atores que trabalham em iniciativas empresariais e governamentais voltadas às juventudes.
“Um trabalho muda uma vida”
Foto: Flavio Oliveira
O Coletivo Aprendiz trabalha com múltiplas soluções que garantem o desenvolvimento integral de capital humano e o impacto social para as juventudes. Faz isso a partir de programas de estágio e aprendizagem, principalmente a partir da exigência legal da “Lei do Aprendiz”, que estipula que todas as empresas no Brasil contratem aprendizes por pelo menos um ano.
Atualmente em operação no Rio de Janeiro, a iniciativa já proporcionou mais de 3.300 oportunidades de trabalho à jovens, que beneficiaram indiretamente mais de 10.800 pessoas. Essas oportunidades já geraram mais de 15.8 milhões de reais em renda para os jovens e suas famílias. A expectativa em São Paulo é atender cerca de 600 jovens até o final de 2022.
O evento marcou o início das operações do Coletivo Aprendiz em São Paulo e foi uma oportunidade de acesso a informações e trocas qualificadas sobre a importância do programa de aprendizagem e outras iniciativas que promovam a inclusão produtiva de jovens. Durante o encontro, Fábio Muller também fez um convite às organizações de base comunitária de São Paulo que queiram se tornar parceiros da iniciativa e encaminhar jovens às atividades do programa ou se tornarem pólo de formação. Em breve, o edital para as organizações sociais estará no ar no site compartir.org.br. “Hoje celebramos o poder dos encontros, do estar junto e das redes”, afirmou.
O lançamento do Coletivo Aprendiz em São Paulo foi transmitido ao vivo via Youtube e pode ser assistido na íntegra aqui.